Detentos do regime aberto e semiaberto do projeto Segunda Chance iniciam aula prática em Caxias

Detentos do regime aberto e semiaberto do projeto Segunda Chance iniciam aula prática em Caxias

A formação profissional engloba, no momento, três áreas

Celso Sgorla

Nesta semana os reeducandos já iniciaram o trabalho prático realizando a pintura do futuro Centro de Cidadania e Juventude

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Detentos de Caxias do Sul estão participando do projeto Segunda Chance que oportuniza formação profissional que possa servir como porta de entrada no mercado de trabalho após o final do cumprimento de pena. A formação é disponibilizada pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), em um primeiro momento, englobando três áreas: mecânica automotiva; fundamentos da construção civil; e habilitação em reciclagem.

O projeto Segunda Chance é uma iniciativa da Codeca, em parceria com a Comissão de Segurança Pública da Câmara de Vereadores, o Tribunal de Justiça, por meio da Vara Regional das Execuções Criminais, e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Pelo Protocolo de Ações Conjuntas (PAC) entre Codeca e Estado, até 50 apenados do regime semiaberto e aberto podem ser beneficiados.

Nesta semana, os reeducandos já iniciaram o trabalho prático realizando a pintura externa e interna do futuro Centro de Cidadania e Juventude (CCJ) do Bairro Reolon. Local servirá de instrumento para a realização de políticas públicas voltadas aos jovens de 15 a 29 anos através de instituições e parceiros apoiadores da comunidade juntamente com a Prefeitura de Caxias do Sul.

O Coordenador da Juventude de Caxias do Sul, Morvan da Costa e Silva, representando a Secretaria Municipal da Segurança Pública e Proteção Social, acompanhou o início das atividades e ressaltou a importância do projeto. Segundo ele, além de oportunizar formação profissional aos reeducandos do regime semiaberto, ajudam na reforma do espaço físico do Centro de Cidadania e Juventude. O local servirá de instrumento para implementação de cursos técnicos e profissionalizantes para os jovens em situação de vulnerabilidade social da região do bairro Reolon.

Ao final da pena, os apenados ainda terão a chance de ter validado um contrato temporário de trabalho por um prazo determinado de seis meses para que ainda tenham o registro da experiência profissional da Carteira de Trabalho.


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