Exército pode executar duplicação na BR 116 entre Guaíba e Tapes
Militares aguardam a liberação de R$ 50 milhões para dar seguimento nos trabalhos
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Ele diz que devem ser mobilizados em torno de 300 homens e projeta que a obra dure cerca de 42 meses. “A ideia é ir liberando aos poucos os trechos duplicados. O valor que precisamos neste primeiro momento é para mobilização, instalação de canteiros de obras e insumos.” Quando forem garantidos os R$ 50 milhões, ainda serão necessários de três a quatro meses para se iniciar o trabalho. “Como somos uma instituição pública, precisamos passar por todas as tramitações legais. Depois de entrarmos na obra, precisamos de garantias para que ela não seja interrompida. Então é necessário que, para 2019, tenhamos a garantia de que serão liberados mais R$ 60 milhões.”
Para a conclusão dos 51 quilômetros pelo projeto do Exército, são necessários em torno de R$ 200 milhões. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou que está elaborando em conjunto com o Exército o plano de trabalho, para assinatura do convênio e início da execução nos dois lotes. O lote 1 está 62,3% concluído e com o contrato paralisado desde 2017. O 2 foi 70,5% feito e tem execução parada desde 2016.
Iniciada em 2012, a duplicação está prevista para 211 quilômetros, entre Guaíba e Pelotas, e tem mais sete trechos. O 3 está 64% executado e paralisado, e o 4 segue em obras, abrangendo trajeto de Sentinela do Sul a Camaquã. Os lotes 5 e 6, de Camaquã a São Lourenço do Sul, seguem em obras. O trecho de São Lourenço do Sul a Pelotas envolve os lotes 7, com serviços em andamento, e o 8, onde pararam. O lote 9, em Pelotas, está em obras. Foram executados 61,03% da duplicação e investidos R$ 820 milhões. O Dnit afirma que a entrega da obra depende da liberação de recursos federais.