Focos do mosquito Aedes aegypti cresceram 54% em relação ao total de 2018 em São Borja
Ações visam controlar o alto índice de detecção de focos do mosquito da dengue
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O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de São Borja, na Fronteira Oeste, concluiu levantamento bimensal, até 31 de outubro, sobre a incidência do mosquito Aedes aegypti. Foram contabilizados números de cinco ciclos de monitoramento em 2019, já estando em curso o sexto e último ciclo, correspondente a novembro e dezembro.
De janeiro a outubro, o município registrou 2,3 mil focos, número superior aos 1.524 notificados em todo o ano de 2018. As maiores incidências acontecem no período entre dezembro a fevereiro, em função da ocorrência de chuvas, associadas a altas temperaturas.
O coordenador do Serviço de Vigilância em Saúde, Adilson Quevedo, reitera o apelo à população no sentido de manter limpos e sem água parada os ambientes domésticos, pátios e sedes de empresas, para evitar a proliferação. O Ministério da Saúde segue prevendo que, ao longo do verão, aumentará a presença do Aedes, que é transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Em todas as avaliações realizadas, a região Centro-sul da cidade é a que apresenta maior concentração de larvas. Foram 968 de janeiro até outubro. O bairro Pirahy aparece em segundo lugar, com 469 casos, seguido do bairro do Passo, com 395 registros. Já o bairro José Alvarez contabilizou 373 registros, a vila Umbu, 76 e a vila de Nhu-Porã, outros 19.