Gravataí registra o primeiro caso autóctone de zika vírus no Rio Grande do Sul em 2019

Gravataí registra o primeiro caso autóctone de zika vírus no Rio Grande do Sul em 2019

A jovem de 17 anos começou a apresentar os sintomas no início de janeiro

Correio do Povo

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou nesta terça-feira a confirmação do primeiro caso autóctone (contraído no Estado) de zika vírus, em 2019, no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma jovem de 17 anos moradora de Gravataí, na Região Metropolitana. De acordo com a SES, ela começou com os sintomas em 7 de janeiro, apresentando dor ocular e visão turva. A jovem não teria realizado viagens para fora do Estado.

Segundo a secretaria, o diagnóstico inicial foi de neurite ótica no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. Como a instituição é referência para doenças neurológicas causadas por arbovírus (vírus transmitidos aos humanos por intermédio de insetos), amostras dos exames foram encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/RS), com resultado positivo para zika vírus obtido em 21 de janeiro.

Após a confirmação, o Programa Estadual do Controle da Dengue, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, entrou em contato com a Prefeitura de Gravataí e com a 2ª Coordenadoria Regional de Saúde para que fosse iniciada a investigação do caso. O trabalho começou em 22 de janeiro, que confirmou o caso como autóctone. Em 2016, o Rio Grande do Sul teve 44 casos autóctones de zika. Houve dois importados em 2017 e nenhum em 2018.

A Secretaria da Saúde de Gravataí diz que o caso foi informado e confirmado ao município no último dia 22, envolvendo a paciente residente na região da Morada do Vale. Ela teve acompanhamento do caso e passa bem. A prefeitura informa ainda que está tomando todas as providências possíveis com agilidade e eficiência. Estão ocorrendo serviços de desinsetização na região, limpeza urbana com remoção de resíduos de qualquer natureza e visitas domiciliares com a finalidade de conscientizar comunidade sobre a importância de prevenir a proliferação de focos de mosquitos.

Além disso, nas Unidades de Saúde da Morada do Vale I, Morada do Vale II, Águas Claras e Vera Cruz estão sendo disponibilizados preventivamente repelentes para as gestantes. A prefeitura alerta que a participação consciente da comunidade é imprescindível, no sentido de evitar o acúmulo de água parada.


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