Inaugurado prédio três do novo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas

Inaugurado prédio três do novo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas

Centro de Oncologia compartilhava espaço com a radioterapia e agora terá espaço exclusivo

Angélica Silveira

A obra começou durou quatro anos e teve um investimento de R$ 21 milhões

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Foi inaugurado oficialmente nessa segunda-feira o prédio três do novo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A obra começou no ano de 2016 e teve um investimento de R$ 21 milhões. As verbas foram oriundas do Ministério da Saúde, emendas parlamentares e verbas do orçamento própria universidade.

Além do serviço de oncologia que atende por mês 2,8 mil pacientes, entre tratamento e consultas, também contará com a atenção domiciliar que atende em torno de 150 pessoas mensais, e a administração da instituição. O reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, confirmou que nesta terça-feira deve apresentar para deputados federais, estaduais e senadores do Rio Grande do Sul a proposta para a construção do bloco principal do Hospital Escola, que deverá custar em torno de R$ 51 milhões. O projeto compõe 230 leitos, no mínimo 30 de UTI e seis salas cirúrgicas, entre outros espaços. “Com o prédio três temos uma estrutura mais moderna que qualifica e muito o atendimento à população e o ensino de estudantes”, disse.

Conforme a superintendente do local, Samanta Madruga, o Centro de Oncologia estava compartilhando espaço com a radioterapia e agora terá seu espaço exclusivo. O Centro de Pesquisa Clínica que já realizou mais de três mil testes RT-PCR para detectar o coronavírus, também funciona no novo prédio.

Também nesta segunda-feira começou a aplicação, no local, da vacina coronaVac contra a Covid-19 em profissionais da saúde que se tornaram voluntários do estudo que está sendo desenvolvido em um laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantã, em São Paulo. Serão aplicadas as doses em aproximadamente mil profissionais de saúde que lidam diretamente com pacientes com Covid-19 previamente cadastrados.

A primeira vacinada foi a enfermeira Bárbara Ramos, de 31 anos. Ela conta que passada quase uma hora da aplicação não teve nenhum sintoma e em 14 dias deverá aplicar a vacina novamente. “No hospital eles fizeram um chamamento e mandei um e-mail me inscrevendo”, conta Bárbara que é coordenadora de enfermagem da UTI Covid-19 do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas. Ela acredita que a vacina é uma grande esperança principalmente para os profissionais que estão no combate ao vírus. “É um instrumento mais forte de combate à doença, caso seja eficaz”, destaca ela que ficou com todos os contatos dos responsáveis pela vacinação caso tenha algum sintoma entre uma aplicação e outra.


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