Justiça do RS e prefeitura entregam títulos de propriedade a 350 famílias em Imbé

Justiça do RS e prefeitura entregam títulos de propriedade a 350 famílias em Imbé

Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira destacou ação conjunta dos poderes

Correio do Povo

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O Foro da Comarca de Tramandaí, a prefeitura de Imbé e o Registro de Imóveis entregaram, em cerimônia nesta quinta-feira, os títulos de propriedade para 350 famílias do Loteamento Riviera, em Imbé. Em abril deste ano, o local foi oficializado como bairro da cidade litorânea.  

A solenidade foi realizada na Câmara Municipal, com transmissão em um telão na rua em frente. O ato teve a presença da Presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, além do 2º Vice e Presidente do Conselho de Comunicação Social, Desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, e do Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Giovanni Conti.

Iris Helena, em seu pronunciamento, afirmou que “ é muito nobre a causa que nos reúne nesta solenidade tendo em vista que está assegurando a dignidade de parcela da população deste município no que se refere ao direito fundamental da propriedade.” Ela falou que o Judiciário está cada vez mais próximo da sociedade, buscando formas de ampliar o diálogo com todos os segmentos.

“Os Juízes não estão encastelados nos seus gabinetes, como ocorria em tempos antigos, e falando apenas nos autos, mas sim próximos de suas comunidades, relacionando-se harmoniosamente com os demais Poderes e instituições autônomas, na construção de soluções conjuntas para os problemas locais, na busca do interesse público e do bem comum”, disse ela.

A Desembargadora Iris parabenizou a Juíza Diretora do Foro da Comarca de Tramandaí, Laura Ullmann López, que foi uma das grandes responsáveis pelo sucesso na iniciativa que beneficiou as famílias. “Comprometida com a efetividade da prestação jurisdicional, não se resignou com a frustração das ações de execução fiscal, que não lograva êxito em  localizar as partes executadas e, ao mesmo tempo, teve a sensibilidade para vislumbrar a existência de famílias humildes que investiram tudo o que tinham para adquirir uma moradia digna, mas que não detinham o respectivo título de propriedade”, salientou.


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