Manifestações paralisam escolas em Uruguaiana

Manifestações paralisam escolas em Uruguaiana

Novos protestos devem ocorrer no período da tarde

Fred Marcovici

Escola de Educação Infantil José Maria Argemi Filho foi uma das escolas que ficou fechada nesta sexta-feira

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As manifestações contra a reforma da Previdência na manhã desta sexta-feira em Uruguaiana começaram cedo. Os ônibus urbanos saíram da garagem com 30 minutos de atraso devido a piquetes de sindicalistas, porém o ato foi rapidamente encerrado. Na rede municipal de ensino, 11 escolas pararam totalmente, quatro de forma parcial e 16 trabalharam normalmente. Boa parte das escolas estaduais também paralisou as atividades.Três das quatro escolas privadas também paralisaram as atividades e recomendaram que os alunos não fossem levados para as instituições.

Pais indignados com a postura dos professores pediram a demissão dos educadores. O grupo intitulado Resgate Brasil registrou ata e fez entrega ao secretário municipal de Educação, Emerson Ortiz, contra a mobilização.

À tarde, a concentração foi na Praça Barão do Rio Branco. Segundo os organizadores, mil manifestantes, incluindo líderes sindicais, comerciários, estudantes e professores, promoveram caminhada pelas principais ruas da cidade. Participaram representantes do IFF, Unipampa, CPERS, Sindisaúde, previdenciários, Apemu (professores municipais), entre outros. Em frente ao prédio do INSS, eles pararam e gritaram palavras de ordem contra a Reforma da Previdenciária. 

Em Alegrete, pela manhã a RS 377, entre a cidade e Manoel Viana, foi bloqueada em dois pontos. O primeiro por um grupo do MST e o outro por estudantes do Instituto Federal Farroupilha. Ambos os trechos foram liberados por volta do meio-dia. 

 


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