Manifestações paralisam escolas em Uruguaiana
Novos protestos devem ocorrer no período da tarde
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As manifestações contra a reforma da Previdência na manhã desta sexta-feira em Uruguaiana começaram cedo. Os ônibus urbanos saíram da garagem com 30 minutos de atraso devido a piquetes de sindicalistas, porém o ato foi rapidamente encerrado. Na rede municipal de ensino, 11 escolas pararam totalmente, quatro de forma parcial e 16 trabalharam normalmente. Boa parte das escolas estaduais também paralisou as atividades.Três das quatro escolas privadas também paralisaram as atividades e recomendaram que os alunos não fossem levados para as instituições.
Pais indignados com a postura dos professores pediram a demissão dos educadores. O grupo intitulado Resgate Brasil registrou ata e fez entrega ao secretário municipal de Educação, Emerson Ortiz, contra a mobilização.
À tarde, a concentração foi na Praça Barão do Rio Branco. Segundo os organizadores, mil manifestantes, incluindo líderes sindicais, comerciários, estudantes e professores, promoveram caminhada pelas principais ruas da cidade. Participaram representantes do IFF, Unipampa, CPERS, Sindisaúde, previdenciários, Apemu (professores municipais), entre outros. Em frente ao prédio do INSS, eles pararam e gritaram palavras de ordem contra a Reforma da Previdenciária.
Em Alegrete, pela manhã a RS 377, entre a cidade e Manoel Viana, foi bloqueada em dois pontos. O primeiro por um grupo do MST e o outro por estudantes do Instituto Federal Farroupilha. Ambos os trechos foram liberados por volta do meio-dia.