Mourão cumpre agenda em Flores da Cunha

Mourão cumpre agenda em Flores da Cunha

Vice-presidente defendeu reforma tributária para reorganização dos tributos no país

Celso Sgorla

Vice-presidente defendeu reforma tributária para reorganização dos tributos no país

publicidade

O vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão cumpriu agenda nesta sexta-feira em Flores da Cunha. O primeiro compromisso público foi uma visita aos tradicionais tapetes de serragem colorida em homenagem a Corpus Christi. Depois ele palestrou para empresários e convidados no salão comunitário no centro da cidade.

Em entrevista coletiva, ele foi questionado sobre a carga tributária no vinho. Mourão entende que o Brasil precisa passar por uma reforma tributária com a reorganização do sistema para que não se tenha tantos tributos. O ideal, na sua visão, seria que se tivesse um imposto de valor agregado que fosse cobrado no destino e, a partir disso, aumentando a base de pagamento dando condições  para redução dos tributos de forma geral. “Hoje o que temos são medidas paliativas”, salientou.

O vice-presidente também comentou sobre o envolvimento dos militares no processo eleitoral. Mourão disse que os militares participam há muito tempo do processo eleitoral na vigilância e segurança do processo, mas não tem nada a ver com questão de apuração.

Sobre os combustíveis, ele argumentou que os aumentos estão acontecendo no mundo inteiro. Citou que a pandemia e a guerra  Rússia Ucrânia causaram uma ruptura nas cadeias de suprimentos, deixando de produzir petróleo. “A retomada da produção é complicada e hoje existe mais demanda do que oferta. O preço subiu e, em algum momento, vai se reequilibrar. Mas a realidade é de que dificilmente vai se voltar aos patamares anteriores dos preços dos combustíveis”, disse o vice-presidente.

Assim como tinha falado em Bento Gonçalves na quinta-feira, Hamilton Mourão afirmou que é preciso o Brasil trabalhe para reforçar duas bases fundamentais para sua economia: o equilíbrio fiscal e a produtividade. No primeiro caso, ele disse que é preciso evoluir na reforma previdenciária e na reforma do Estado.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895