Prefeitura de Erechim recebe iluminação lilás no mês de combate à violência contra a mulher

Prefeitura de Erechim recebe iluminação lilás no mês de combate à violência contra a mulher

Campanha realizará várias ações relacionadas à conscientização sobre o tema

Agostinho Piovesan

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O prédio da prefeitura de Erechim, no Norte do Estado, recebeu na noite dessa terça-feira, a iluminação da cor lilás, em referência à campanha Nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa partiu da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres, órgão vinculado à secretaria de Assistência Social do município. 

A campanha busca chamar a atenção da sociedade para o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial. Quem sofrer ou presenciar algum ato suspeito deve procurar as autoridades competentes ou denunciar no Disque 180. 

Segundo o vice-prefeito Flávio Tirello, o Poder Público precisa valorizar e estimular a campanha. "A iluminação lilás mostra que também estamos preocupados e envolvidos com essa campanha de cuidados e de alerta, para que as mulheres não tenham medo e para quem suspeitar de algum caso como este, denuncie", disse. 

A secretária de Assistência Social, Clarice Moraes, lembra que "Agosto Lilás" é uma campanha nacional que busca chamar a atenção da sociedade para o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher. "A campanha foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006) assinada em 7 de agosto. Um dos objetivos do “Agosto Lilás” é a divulgação da lei que foi elaborada justamente para amparar as mulheres vítimas de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial”, detalhou.

Clarisse informou que durante este mês serão realizadas várias ações relacionadas à conscientização. “É importante despertar na sociedade a importância de ter uma mobilização para coibir todas as formas de violência contra mulher”, afirmou. 

A titular da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres, Clarisse Maronesi, citou que os dados evidenciam que esse tipo de violência afeta mulheres de todas as classes sociais, idade, nível de escolaridade, raça e religiões, sendo que a necessidade de isolamento social neste período de pandemia pela Covid-19, gerou uma preocupação ainda maior. 


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