Proibida a distribuição e venda de canudos plásticos em Esteio

Proibida a distribuição e venda de canudos plásticos em Esteio

Restaurantes, lancherias e outros estabelecimentos têm 18 meses para adequação

Fernanda Bassôa

O objetivo é reduzir o volume de plástico no meio ambiente

publicidade

Proprietários de restaurantes, lancherias e outros estabelecimentos da rede alimentícia de Esteio têm 18 meses para se adequarem à nova Lei Municipal nº 7.116/19, que proíbe a distribuição e a venda de canudos plásticos no município. De acordo com o autor da lei, vereador Euclides Castro, o texto busca sensibilizar a comunidade, mobilizando empresas, governos e a sociedade civil sobre os graves impactos ambientais, gerados na produção, consumo e descarte do material. "O plástico é altamente poluidor e contaminador de rios, lagos, oceanos e praias. Contribuir para que o problema não se agrave foi o grande incentivador para a elaboração da proposta. Trata-se mais um passo importante de responsabilidade ambiental."

• Municípios gaúchos aprovam leis para proibir canudos de plástico

Entre os comerciantes, há quem ainda desconheça a lei e aqueles que já tentam se adaptar à legislação. Elaine Mendonça, 39 anos, que atende em uma lancheria no centro cidade, desconhecia a nova regra. Entretanto, elogiou a decisão. “Não estava sabendo, mas acho interessante. Acredito que o descarte irregular, especialmente do plástico, que demora a se decompor, interfere negativamente nas situações de alagamentos e enchentes.” Ana Rosa Gasparotto, 57 anos, que gerencia um restaurante, comenta que já retirou todos os canudos de circulação. “Estamos estudando novos materiais.”

• União Europeia proíbe uso de copos, cotonetes e canudos

A nova regra prevê multa para quem descumprir a determinação. Os valores deverão ser estabelecidos por decreto pois, segundo os vereadores, o Código de Posturas (que ampara a lei) é muito vago e inespecífico. Após passado o período de adequações, a responsabilidade pela fiscalização é do Executivo. A Prefeitura de Esteio ainda não se manifestou sobre o assunto.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895