Projeto vai monitorar oxigenação de pacientes do Hospital Centenário de São Leopoldo

A partir da próxima quarta-feira inicia uma série de capacitações com servidores e funcionários do Hospital Centenário, em São Leopoldo. O objetivo é desenvolver na instituição de saúde um projeto para não ofertar oxigênio demais ao paciente, fato este que pode gerar intoxicação ao enfermo em tratamento. A iniciativa, que vem sendo discutida em congressos e é realidade em diversos hospitais, também visa o uso racional do oxigênio.

O controle dos níveis de oxigenação será feito através da colocação de placas indicativas dos níveis adequados de oxigênio em cada leito, conforme os protocolos de saturação. A medida vai começar pela UTI adulto, passando pela emergência intermediária, UTI neonatal e, posteriormente, seguindo para as demais unidades da casa de saúde. 

O projeto será desenvolvido pela Physio Care, prestadora de serviços de fisioterapia do Hospital Centenário, em conjunto com o Curso de Fisioterapia da Unisinos, representado pela professora Fernanda Kutchak. O fisioterapeuta Rodrigo Ferreira lembra que com a Covid-19 a questão passou a ser vista com um olhar mais atento ao que era praticado anteriormente. “A preocupação com os níveis de oxigenação que sempre existiu, agora se ampliou.”

Kutchak destaca a importância dos recursos de oxigenoterapia na garantia a vida. “O objetivo da construção desse protocolo de implementação deste protocolo é padronizar o uso e a oferta de oxigênio para os pacientes internados na instituição.” 

A presidente do Hospital Centenário, Lilian Silva, lembra da importância do projeto também para os alunos dos cursos de medicina e fisioterapia da Unisinos que fazem disciplinas, estágios e residências médicas dentro do hospital. “Isso oportuniza a entrega de um atendimento ainda mais eficiente para os pacientes que estão internados aqui no Centenário, contribuindo também para a prática que os alunos da universidade realizam.”