Quatro planos específicos da gestão compartilhada já podem vigorar no Estado

Quatro planos específicos da gestão compartilhada já podem vigorar no Estado

Na área de Canoas, o Plano Estruturado de Prevenção e Enfrentamento à Epidemia foi firmado por 14 das 18 cidades

Correio do Povo

Esteio é uma das cidades que integram protocolos regionais habilitados

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*Com informações dos correspondentes Agostinho Piovesan, Angélica Silveira e Fernanda Bassôa

Os protocolos específicos para a gestão compartilhada do Distanciamento Controlado já estão valendo para as regiões de Taquara, Novo Hamburgo, Canoas e Pelotas. O Plano Estruturado de Prevenção e Enfrentamento à Epidemia na área de Canoas foi firmado por 14 das 18 cidades. O protocolo sugere ações como a testagem rápida ou sorológica em trabalhadores em rotina presencial e que frequentem ambientes compartilhados.

O documento também aponta itens como higienização e preservação dos grupos de risco visando ao retorno seguro das atividades escolares e ao funcionamento das operações comerciais. Seguem valendo as medias de segurança anteriores, como uso obrigatório e máscara, distanciamento interpessoal e disponibilização de álcool em gel nos comércios.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, afirmou que a aprovação propõe mais tranquilidade para os empreendedores e mais estabilidade para o funcionamento seguro das atividades econômicas. Já o chefe do Executivo de Sapucaia do Sul, Luis Rogério Link, que não aderiu, disse que a prefeitura não concorda com a flexibilização da abertura do comércio tendo em vista a lotação das UTIs e o aumento do número de casos confirmados e óbitos.

Já habilitado, o protocolo da região de Pelotas, que tem 22 cidades, foi proposto pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul). Nesta segunda-feira, a Prefeitura de Pelotas publicou decreto aderindo ao plano, mas estabelecendo protocolos mais restritivos.

Entre as regras desta cidade estão a que o comércio em geral deve observar o teto de operação previsto na bandeira vermelha, com atendimento presencial restrito a um cliente por funcionário. Já Rio Grande segue o regramento da bandeira vermelha, com a indicação do comitê do município de acordo com o modelo próprio de distanciamento.

No caso da região da Capital, dos seis municípios, quatro – Gravataí, Porto Alegre, Cachoeirinha e Glorinha – aguardam a resposta do governo para o plano. Alvorada e Viamão não aderiram. Segundo o secretário de Saúde de Gravataí, Jean Tormann, se trata de um protocolo paralelo, entre a bandeira vermelha e a laranja, com medidas especialmente para flexibilizar o funcionamento das atividades comerciais.

“São medidas nem tão rigorosas quanto às especificadas pela bandeira vermelha nem tão amenas quanto às da laranja. É uma forma de construir alternativas para a retomada e desempenho de atividades comerciais diurnas e noturnas”, disse.

Tomann ressalta que a região ainda vive um momento crítico da pandemia, mas disse defender a retomada dos serviços de forma responsável. A Prefeitura de Alvorada informou que optou pelo protocolo mais restritivo por depender dos leitos hospitalares da Capital.

Em relação a região de Palmeira das Missões (52 cidades), as Associações de Municípios da Zona de Produção (Amzop) e Celeiro (Amuceleiro) enviaram nesta segunda-feira ao governo estadual os protocolos definidos pelo comitê formado por profissionais de saúde e assessores jurídicos.

“O comitê técnico preencheu todos os formulários, sinalizando as medidas menos restritivas, mesmo na bandeira vermelha, mas sempre pensando no sentido do distanciamento e outras ações que visam evitar a disseminação”, disse o presidente da Amzop e prefeito de Rodeio Bonito, José Arno Ferrari. O plano da região de Passo Fundo segue em análise pelo Estado.


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