Riozinho decreta situação de emergência devido a seca

Riozinho decreta situação de emergência devido a seca

Lavouras de milho, feijão e uva, além do setor leiteiro, estão entre os mais atingidos

Stephany Sander

Lavouras de milho, feijão e uva, além do setor leiteiro, estão entre os mais atingidos pela seca em Riozinho

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A cidade de Riozinho, na região metropolitana, declarou situação de emergência em virtude da seca que atinge o município. Segundo o prefeito Valério Esquinatti (MDB), a estiagem iniciada em novembro de 2019 trouxe sérios prejuízos à economia local. As lavouras de milho, feijão e uva, além do setor leiteiro, estão entre os mais atingidos.

“Não chove de maneira satisfatória há mais de quatro meses. Os prejuízos chegam a quase um R$ 1,5 milhão. Esses valores farão muita falta para o município, especialmente neste momento em que todos os esforços do poder público estão concentrados no combate à pandemia do coronavírus”, destaca o prefeito afirmando que um laudo técnico realizado pela Emater apontou que em dezembro do ano passado choveu menos de 50 milímetros na cidade.

Nos meses de janeiro, fevereiro e março desse ano a estiagem teve continuidade, sendo registrada uma redução da precipitação em relação ao mesmo período de 2019, entre 100 e 200 mm de chuva abaixo do normal climatológica. A falta de chuva causou transtornos também no abastecimento de água potável à comunidade.

As localidades de Palmito, Fundo Quente, Linha Cinco de Novembro, Paredão, Barro Branco, Baixa Grande, Morro Redondo, Sampaio Ribeiro, Barrinha e São Judas e a comunidade da Tribo indígena Mbya Guarani, no Km 45, estão entre as mais atingidas.

“Precisamos levar água a várias dessas localidades, gerando um custo de R$ 45 mil para transporte e fornecimento de reservatórios de água para famílias carentes”, reforça o secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Sérgio Koch.

O Corpo de Bombeiros Voluntários de Rolante, cidade vizinha, está auxiliando neste atendimento à população. A partir da publicação do decreto, Riozinho busca agora o reconhecimento de situação de emergência junto ao governo do Estado e a União.


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