São Borja discute futuro do transporte coletivo na cidade

São Borja discute futuro do transporte coletivo na cidade

Entre os pontos pautados estão o custo da passagem e o número de linhas para a população

Fred Marcovici

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O prefeito Eduardo Bonotto, de São Borja, em reunião no último final de semana com vereadores, representantes da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Delegados de SB (AGESB) e dirigentes da empresa responsável pelo transporte público na cidade avaliaram o atual cenário do segmento.

Entre os pontos pautados estão: o número de usuários não comportando a demanda de custo para manutenção do serviço, o custo da passagem, o número de linhas, a redução do número de passageiros devido à pandemia e as demandas do serviço e manutenção, como o aumento significativo dos custos operacionais (combustível, manutenção, entre outros).

Bonotto destacou a importância do serviço para a comunidade, reafirmando o compromisso e preocupação do executivo em encontrar alternativas que colaborem com o serviço de transporte coletivo. "Desde o início da gestão, buscamos alinhar alternativas para que o serviço seja mantido da melhor forma possível e atendendo as reivindicações da comunidade", diz.

"Temos conseguido manter o custo da passagem sem aumento há um bom período, a reorganização das linhas, a troca por veículos com menor custo, além da contribuição com a organização interna, por meio do grupo de trabalho criado junto à empresa responsável, AGESB e Câmara de Vereadores para analisar e discutir o cenário atual, foram algumas das medidas tomadas a fim de contribuir de forma positiva", acrescenta o prefeito.

Além das demandas, foram expostos também o pedido de revisão de tarifa encaminhado pela empresa no valor de R$ 5,09, o estudo da planilha de cálculo apresentado pela agência no valor tarifário de R$ 4,40, como também o documento encaminhado pelo Sindicato dos Rodoviários de SB à empresa em relação ao descontentamento da categoria com o parcelamento dos salários e a sinalização da empresa em relação a um possível colapso devido a situação financeira atual, concluiu. Os temas seguirão em debate nas próximas reuniões que definirão as questões pendentes.


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