Santa Cruz do Sul tem 38 casos de dengue desde o início do ano

Santa Cruz do Sul tem 38 casos de dengue desde o início do ano

Setor da Saúde do município também registrou 30 casos de leptospirose

Otto Tesche

Mosquito é o transmissor da dengue, zika e chikungunya

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O município de Santa Cruz do Sul tem 38 casos de dengue confirmados desde o início do ano. A Secretaria Municipal de Saúde registrou neste período 173 notificações, das quais 100 ainda são investigadas e 35 já foram descartadas.

Os bairros que apresentaram resultados positivos foram Aliança (1), Arroio Grande (2), Avenida (1), Castelo Branco (2), Centro (6), Dona Carlota (2), Esmeralda (1), Linha Santa Cruz (1), Linha João Alves (1), Santa Vitória (2), Santo Antônio (3), Santo Inácio (11), Universitário (4) e Bonfim (1).

O setor da Saúde também registrou 30 casos confirmados de leptospirose até segunda-feira. Das 80 notificações, duas ainda aguardam resultado e 48 foram descartadas. Uma morte pela doença foi confirmada neste ano. Trata-se de uma mulher de 68 anos, moradora do distrito de Monte Alverne, que faleceu em junho.

Os casos confirmados de leptospirose foram nos bairros Arroio Grande, Bonfim, Centro, Faxinal, Menino Deus, Germânia, Linha Santa Cruz, Margarida, Santuário, Santa Vitória e Santo Inácio, além de localidades do interior, como Linha Couto, Linha Pinheiral, Rio Pardinho, Monte Alverne e São Martinho.

Cuidado com o calor

A responsável pela Vigilância Epidemiológica, enfermeira Luciane Weiss Kist, alerta para o risco de contaminação. “Com o calor, as pessoas ficam com a pele mais exposta e o risco de se contaminar aumenta, principalmente em bairros com lixo acumulado”, explica. Adverte ainda sobre a contaminação por meio da urina de animais infectados, como caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos. “Regiões onde os ratos podem circular também oferecem riscos. A leptospira vive muito tempo em superfície úmida”, destaca.

Sobre a gripe A, o setor da Saúde informou que há seis confirmações, sendo quatro do subtipo H1N1 e duas que não tiveram o subtipo identificado. De janeiro a agosto, 47 exames foram feitos. Ainda houve registro de sete casos de outros vírus. Do total de notificações, 34 foram descartadas.

A coordenadora do Programa de Controle da Leishmaniose, Daniela Klafke, disse que o número de casos confirmados em cães se manteve nas últimas semanas. Até agora, foram 11. Já as suspeitas em humanos aumentaram de três para cinco. Porém, todos os resultados deram negativo.


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