Secretaria de Saúde de Dois Irmãos investiga possível caso importado de febre amarela

Secretaria de Saúde de Dois Irmãos investiga possível caso importado de febre amarela

O exame já foi encaminhado ao Lacen e o resultado pode levar até 30 dias para ficar pronto

Stephany Sander

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A Secretaria de Saúde de Dois Irmãos, no Vale do Sinos, aguarda a confirmação do que pode ser o primeiro caso importado de febre amarela do município. Segundo a coordenadora do Programa de Atenção Básica de Saúde, Maristane Cortes De Mattos Strada, trata-se de uma mulher adulta que foi ao Pará, estado do Norte brasileiro, no final do ano e retornou no começo de janeiro com os sintomas da doença.

"Ela procurou a emergência do nosso hospital há cerca de 15 dias com dor de cabeça constante, febre alta, dores no corpo e náuseas", explica, destacando que a paciente foi medicada, já está em casa e passa bem. Na mesma semana um exame foi feito e encaminhado ao Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado pode levar até 30 dias para ficar pronto. Maristane reforça que todas as Unidades Básicas de Saúde contam com doses da vacina e que crianças a partir de nove meses podem se imunizar. "Os idosos, a partir de 60 anos, não podem realizar a vacina sem a respectiva receita médica, pois o profissional fará um diagnóstico do seu estado de saúde", complementa, afirmando que a dose é única e válida para a vida toda.

O município de Portão também foi listado pela Secretaria Estadual da Saúde com caso suspeito da doença notificado. Entretanto, conforme o município, uma ação de intoxicação por veneno, durante uma dedetização, fez com que o paciente buscasse atendimento por meio de seu plano de saúde privado e passasse por exames para leptospirose e febre amarela. “A necessidade de exames mais conclusivos na investigação dos sintomas deste paciente colocou o caso nas estatísticas, como uma possibilidade. Porém, não houve confirmação, até porque ele não esteve em nenhuma área de risco”, explica o secretário adjunto de Saúde do município, Fábio Beneton. Ele diz que o paciente recebeu alta no último dia 20. “Temos que esclarecer os fatos, para evitar uma corrida em busca de imunização”, destaca.

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