Superlotação da emergência suspende consultas no São Vicente de Paulo, em Passo Fundo

Superlotação da emergência suspende consultas no São Vicente de Paulo, em Passo Fundo

Local manterá atendimento para casos de urgências e emergências médicas

Agostinho Piovesan

O hospital informa que as consultas estão suspensas por prazo indeterminado

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O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, no Norte do Estado, emitiu comunicado na tarde desta quarta-feira, informando que o setor de emergência está fechado para consultas, devido à superlotação da unidade. A Direção Técnica Médica da casa de Saúde cita que a decisão foi tomada por medida de segurança dos pacientes e da boa prática médica.

O hospital informa que as consultas estão suspensas por prazo indeterminado. No local permanecerá o atendimento para os casos de urgências e emergências médicas, como acidentes de trânsito, infartos, politraumas, acidente vascular cerebral.

A Emergência e Urgência do HSVP de Passo Fundo é referência para atendimentos de alta complexidade, com equipe preparada para atender com eficiência e rapidez casos complexos, informa. No setor de emergência os pacientes são atendidos conforme o “Sistema Manchester” de Classificação de Risco, determinando a ordem de atendimento ao usuário, em conformidade com a gravidade da sua condição clínica, garantindo que o primeiro atendimento médico ocorra em tempo ideal, segundo a estratificação de cores, que sugerem níveis de gravidade clínica particulares e metas de tempo a serem atingidas.

A Direção Técnica Médica alerta que o Setor de Emergência do hospital deve ser utilizada nos casos de urgência e emergência, diante de imprevistos. Se a situação não é de gravidade imediata, deve-se procurar um médico de confiança, que pode acompanhar melhor o histórico clínico. Além disso, em um ambiente confinado como a emergência, pode haver a transmissão de doenças contagiosas como conjuntivite, tuberculose, gripe, meningite e virose, por exemplo.

O Hospital São Vicente informa que os pacientes suspeitos de Covid-19 são atendidos na Força Tarefa, ao lado da Emergência, portanto, não ficam em observação ou internados junto com os pacientes da Emergência.


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