Vídeo de garçons que imitam meme de dançarinos fúnebres africanos causa polêmica em Gramado

Vídeo de garçons que imitam meme de dançarinos fúnebres africanos causa polêmica em Gramado

Funcionários dançam ao som de música eletrônica enquanto carregam baldes de espumantes em restaurante da cidade

Halder Ramos

Garçons reproduziram meme de dançarinos fúnebres africanos em Gramado

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Está causando polêmica na internet o vídeo em que garçons de um restaurante do Centro de Gramado dançam a música eletrônica que compõe o meme dos dançarinos fúnebres africanos. O fato ocorreu no último sábado. No vídeo, que foi postado nas redes sociais e compartilhado em aplicativos de conversa, os garçons carregam baldes com espumantes imitando a coreografia embalados pelo som, que foi colocado pelo DJ da casa gastronômica.

Conforme a direção do estabelecimento, a música foi pedida pelo cliente que comprou as espumantes. Em nota, a diretoria do restaurante lamenta e repudia o episódio. “Não compactuamos com essa atitude descabida para o momento em que vivemos, em meio a pandemia de Covid-19”, afirma o diretor Valdemir Ecker, que assina o comunicado.

O restaurante também pede desculpas pelo fato. Segundo a casa, o episódio ocorreu por “falha operacional no exato momento em que o gerente saiu para comprar um produto que havia faltado”.

No sábado, a prefeitura de Gramado divulgou que a Vigilância Sanitária fiscalizou estabelecimentos comerciais e gastronômicos no Centro, exigindo o cumprimento dos decretos que autorizaram a flexibilização das atividades econômicas no Município.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, um dos estabelecimentos fiscalizados foi o restaurante em que o vídeo foi gravado. Nas imagens, um cliente aparece dançando sem máscara. O uso do equipamento de proteção é obrigatório por decreto municipal desde a última quinta-feira. “O proprietário do restaurante foi orientado a interromper o uso de som, considerando que o volume e o estilo (revelado no vídeo) afrontavam o momento de apreensão que a sociedade vive por conta da epidemia de coronavírus”, descreve o texto.

 

 


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