Vigilância Ambiental identifica mais cinco focos do mosquito da dengue em Rio Grande

Vigilância Ambiental identifica mais cinco focos do mosquito da dengue em Rio Grande

Município já contabiliza 70 focos do Aedes aegypti somente este ano

Angélica Silveira

Em 2021, foram encontrados 73 focos do mosquito na cidade

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A Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde identificou mais cinco focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zyka e Chikungunya, elevando para 70 o número em Rio Grande neste ano contra 73 em todo 2021. Além disso, a Vigilância aguarda o resultado de nove notificações de casos suspeitos de dengue no município, cujas amostras estão sendo analisadas pelo Laboratório Central (Lacen) em Porto Alegre.

O caso confirmado mais recente, em março, é considerado importado. A coordenadora da Vigilância Ambiental do município, Márcia Pons, conta que foi uma pessoa que viajou de Florianópolis para Rio Grande no período em que estava doente, foi internado e depois retornou para residência em Porto Alegre. “Independente do resultado do exame, a partir de quando recebemos a notificação do caso suspeito realizamos uma investigação ambiental e a pesquisa vetorial especial que é o trabalho de campo dos agentes para confirmar que não há a presença do vetor ( desde a larva até a forma de alado do mosquito) nos locais que a pessoa frequenta”, confirma.

Os cinco novos focos foram encontrados em pontos estratégicos da área do Distrito Industrial. “Esses pontos são locais visitados a cada 15 dias, conforme preconizados pelo Ministério da Saúde, em borracharias e oficinas, por exemplo”, destaca. Essa semana, as visitas dos agentes de endemias continuam sendo realizadas nos bairros Cidade Nova, São Miguel e Hidráulica. Os agentes vistoriam em busca de novos focos e orientam os moradores para descartar o lixo em locais apropriados, manter as piscinas tratadas durante todo ano, retirar pneus e colocá-los em local coberto, realizar com frequência a limpeza de calhas, manter ralos fechados e caixas d'água sempre fechadas, a fim de evitar condições favoráveis como criadouro para os mosquitos transmissores. “ É muito importante a contribuição dos moradores com os cuidados com seu pátio, não deixando objetos que acumulem água, para que o mosquito não tenha condições favoráveis”, alerta.

A Vigilância orienta para o uso de repelente, principalmente, nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, pois é neste horário que a fêmea do aedes procura picar. Em caso de sintomas relacionados à dengue, como dores de cabeça atrás dos olhos, dores nas articulações, febre e coriza, a orientação é para procurar um médico, caso resida em área de risco no Centro, Cidade Nova, Distrito Industrial, Vila Maria, São Miguel, São João, Castelo Branco, Nossa Senhora de Fátima, Porto Novo, Bernadeth, Profilurb, Aeroporto, Junção e Santos Dumont.


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