Advogada da Iesa é notificada sobre decisão que impede demissões
Representante da empresa procurou a comarca para tratar de outro processo
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Após tentativas frustradas de notificação, a magistrada entendeu que a empresa vinha dificultando o recebimento da decisão. Assim, determinou o bloqueio de R$ 30 milhões em contas bancárias da Iesa, da Petrobrás e do Consórcio Tupi/BV para garantir o pagamento dos direitos dos trabalhadores. Ela também ordenou o sequestro de bens existentes no pátio da Iesa, especialmente os compressores da Petrobras.
Nesta terça-feira, o grupo Inepar, proprietário da Iesa de Charqueadas, ingressou com um plano de recuperação judicial na comarca de São Paulo. Entre as propostas está a emissão de títulos de crédito conversíveis em ações para arrecadar valores. Na cláusula que se refere a créditos trabalhistas, o plano prevê que os valores de salários atrasados nos últimos três meses devem ser pagos em até 30 dias. Para ter validade e se iniciar a contagem desse prazo, o plano precisa ser aceito pelos credores da Iesa.