Alimentação foi o principal fator inflacionário de 2022, diz IBGE

Alimentação foi o principal fator inflacionário de 2022, diz IBGE

País fecha o ano com inflação de 5,79%, enquanto que o grupo acumulou alta de 11,6% e respondeu por 2,4% do índice

R7

A projeção é que o custo da semeadura fique entre R$ 0,80 e R$ 1,20 por quilo

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O Brasil fechou o ano com a inflação em 5,79%, com importante queda desde 2021, quando o índice foi de 10,06%. Entre os componentes, o que teve maior participação no IPCA foi o grupo de alimentação.Os alimentos tiveram participação de 11,6% no índice em 2022, alta essa puxada principalmente pela alimentação no domicílio, com importante aumento dos preços da cebola (130%) e do leite longa vida (26,1%), que contribuiu com o maior impacto entre os alimentos para consumo doméstico. O preço do leite subiu de forma mais intensa entre março e julho de 2022, quando a alta acumulada no ano chegou a 77,8%.

A partir de agosto, com a proximidade do fim do período de entressafra, os preços iniciaram uma sequência de quedas até o final do ano, sendo a mais expressiva delas em setembro (-13,7%). No caso da cebola, a alta está relacionada à redução da área plantada, ao aumento do custo de produção e a questões climáticas. Outros destaques foram a batata-inglesa (51,9%), as frutas (24%) e o pão francês (18%). A alimentação fora do domicílio, por sua vez, subiu 7,4%. Enquanto a refeição teve aumento de 5,8%, a alta do lanche foi de 10,6%. Em comparação com o ano passado, além de maior impacto no índice final, houve também maior variação de preço, já que o grupo alimentação fechou 2021 com alta de 7.94%.


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