Anac suspende operações da Avianca Brasil

Anac suspende operações da Avianca Brasil

Agência recomenda que passageiros entrem em contato com a empresa e não se desloquem para o aeroporto

Correio do Povo

Empresa enfrenta uma grave crise financeira

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu cautelarmente todas as operações da Avianca Brasil. Com a medida, estão suspensos todos os voos até que a empresa comprove capacidade operacional para manter as operações com segurança. A decisão foi tomada com base em informações prestadas à área responsável por segurança operacional da Agência.

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Aos passageiros com voos para os próximos dias, a Anac recomenda que entrem em contato com a empresa e não se desloquem para o aeroporto até que novas informações sejam divulgadas. A Avianca segue obrigada a cumprir integralmente a Resolução nº 400/2016 da Anac, com a oferta de opções como reembolso e reacomodação.

Recuperação judicial

No final do ano passado, a companhia aérea entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa informou em um comunicado que, "devido à resistência dos arrendadores de suas aeronaves a um acordo amigável, entrou com um pedido de recuperação judicial para proteger os seus clientes e passageiros". Assegurou, ainda, que "suas operações não serão afetadas" e que "os passageiros podem ter absoluta tranquilidade em fazer suas reservas e adquirir suas passagens, pois todas as vendas serão honradas e os voos mantidos".

O processo de recuperação judicial está na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A Avianca Brasil, marca comercial da Oceanair Linhas Aéreas S.A. ("Oceanair") não faz parte do grupo de companhias da Avianca Holdings S.A, com sede na Colômbia. Mas ambas integram uma holding controlada pelo mesmo investidor, German Efromovich.

Entre os credores da empresa estariam a Petrobras e o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Avianca Brasil, que cobre voos dentro e fora do Brasil, opera 60 aeronaves. Segundo o jornal Valor Econômico, a quarta maior companhia aérea do Brasil acumula dívida de R$ 493,8 milhões com diversos fornecedores, enfrenta diversas ações judiciais para a devolução de 26 aviões e 52 motores em uso.


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