Apesar de registrar queda, preço da cesta básica de Porto Alegre é o segundo mais alto do Brasil

Apesar de registrar queda, preço da cesta básica de Porto Alegre é o segundo mais alto do Brasil

Valor em setembro foi de R$ 458,29

Correio do Povo

Em 12 meses, variação no preço da batata teve elevação de 110,55% em Porto Alegre

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Pelo terceiro mês seguido, a cesta básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrou queda e passou de R$ 469,17 em agosto para R$ 458,29 em setembro. O recuo é de 2,32%. Mesmo assim, o valor do conjunto de alimentos essenciais da Capital foi o segundo mais alto do país, atrás apenas de São Paulo (R$ 473,85). No ano, a cesta básica de Porto Alegre está 1,38% mais barata e, em 12 meses, registra alta de 8,34%.

Na passagem de agosto para setembro, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, sete ficaram mais baratos: o tomate (-24,51%), a batata (-8,71%), o feijão (-1,90%), a manteiga (-0,88%), o café (-0,78%), o leite (-0,69%) e a carne (-0,39%). Cinco itens registraram alta: a banana (11,04%), o óleo de soja (6,12%), o açúcar (1,75%), o pão (0,77%) e o arroz (0,72%). A farinha de trigo ficou estável (0,00%).

No mês passado, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica totalizou 88 horas e 25 minutos, e, em agosto, 90 horas e 24 minutos. Em setembro de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, o tempo médio foi de 85 horas e 35 minutos. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro, 43,68% da remuneração para adquirir os produtos. Esse percentual foi inferior ao de agosto, quando ficou em 44,66%.

A batata, pesquisada na região Centro-Sul, teve o preço médio reduzido em 10 cidades, com taxas que oscilaram entre -24,95%, em Brasília, e -7,12%, em São Paulo. Em 12 meses, no entanto, as variações foram positivas e muito altas, principalmente em Porto Alegre (110,55%), Belo Horizonte (105,00%) e Curitiba (104,65%). Apesar da baixa qualidade de parte das batatas ofertadas, a safra de inverno abasteceu o mercado e diminuiu o preço no varejo.


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