Brasil atinge recorde de 7,5 milhões de trabalhadores subocupados
Brasil ganhou 511 mil pessoas que trabalham menos horas do que poderiam no segundo trimestre, aponta IBGE
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O número de profissionais que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar, classificados como subocupados, saltou 7,3% no segundo trimestre e atinge 7,5 milhões de brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número representa a novas 511 mil pessoas na relação de subocupados e corresponde ao recorde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta terça-feira.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador subiu 34,4%, quando o Brasil contava com 5,6 milhões de pessoas classificadas como subocupadas.
Por outro lado, o contingente de pessoas subutilizadas, aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, foi de 32,2 milhões. O volume é 3% menor em relação ao primeiro trimestre (33,2 milhões). A taxa composta de subutilização também foi de 28,6%.
O volume de desalentados, pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, caiu 6,5% em relação ao primeiro trimestre do ano e alcançou 5,6 milhões. O contingente, no entanto, permanece estável na comparação com o segundo trimestre do ano passado.