Cesta básica de Porto Alegre tem alta e segue como a mais cara do país, aponta Dieese

Cesta básica de Porto Alegre tem alta e segue como a mais cara do país, aponta Dieese

Com reajuste de 1,18% em agosto, conjunto de alimentos passou a custar R$ 664,67

Correio do Povo

Batata é um dos produtos que ficaram mais caros no mês de janeiro

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Porto Alegre segue tendo a cesta básica mais cara dentre as capitais brasileiras, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quarta-feira. O conjunto de alimentos sofreu em agosto reajuste de 1,18%, passando a custar R$ 664,67 - R$ 7,75 a mais do que no mês anterior

Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, oito ficaram mais caros: a batata (11,85%), o café (10,95%), o tomate (8,62%), o açúcar (4,18%), o leite (0,99%), o óleo de soja (0,94%) a manteiga (0,81%) e a farinha de trigo (0,55%). Em sentido contrário, quatro itens registraram redução de preço: a banana (-2,38%), o pão (-1,50%), o arroz (-1,22%) e a carne (-0,04%). O feijão ficou estável. 

Custo de alimentos aumentou em 13 capitais

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 13 cidades e diminuiu em quatro, de acordo com o Dieese.  As maiores altas foram registradas em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). As capitais onde o custo apresentou queda foram Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%). 

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida pelas de Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 456,40) e Salvador (R$ 485,44).

Ao comparar agosto de 2020 a agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília

Com base na cesta mais cara que, em agosto, foi a de Porto Alegre, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.583,90, o que corresponde a 5,08 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

Em julho, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.518,79, ou 5,02 vezes o piso em vigor. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em agosto, ficou em 113 horas e 49 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em julho, quando foi de 113 horas e 19 minutos.


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