Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 1,04%, mas segue a mais cara do Brasil

Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 1,04%, mas segue a mais cara do Brasil

A alta acumulada no ano é de 6,13%

Correio do Povo

A batata foi um dos vilões em termos de alta de preços durante o ano

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A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 1,04%, passando de R$ 498,41, para R$ 493,22 em julho. Mesmo com a redução de preços, a composição dos alimentos básicos na capital continua a mais cara do Brasil.

No ano, a cesta está 6,13% mais cara e, em 12 meses, registrou alta de 13,38%. O cálculo, feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi divulgado nesta terça-feira. 

Porto Alegre vem seguida por São Paulo, onde os insumos ficaram em R$ 493,16, Florianópolis, em R$ 483, e Rio de Janeiro, onde a cesta básica custa R$ 479,28. Os menores valores médios do País foram observados em Aracaju, onde a cesta custa R$ 359,95 e em Salvador, com R$ 372,25. 

Ao todo, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese, averiguou redução de preços em alimentos essenciais em todas as 17 capitais analisadas. Na passagem de junho para julho, dos 13 produtos que compõem a cesta, sete ficaram mais baratos. O café teve queda de 4,33%, o tomate diminuiu 3,03%, o leite fechou o período com diminuição de 2,33% e a manteiga registrou redução de 2,29%. Além desses produtos, feijão, banana e a carne registraram discreta queda de preços. 

Por outro lado, houve alta de 6,25% no valor da batata e 2,63% no preço do açúcar. O arroz registrou aumento de 2,55%, a farinha de trigo teve variação de 0,79% e o pão aumentou 0,22%. O óleo de soja foi o único item que não registrou alteração. 

Em 2019, o vilão dos preços é a batata, acumulando alta de 77%. Logo atrás vem a banana com alta de 17,25% no ano e a manteiga com variação para cima de 11,96%. O arroz, o leite, o feijão, o tomate e o pão também acumularam alta nos valores nos primeiros sete meses do ano.  

Na Capital, o custo da cesta básica é referente a 53,72% do salário mínimo líquido, contra 54,28% em junho e 49,56% em julho de 2018. O portoalegrense e moradores da Região Metropolitana também precisam trabalhar mais tempo para adquirir a cesta básica. O trabalhador assalariado necessitou, em julho, cumprir uma jornada de 108 horas e 44min para adquirir os bens alimentícios básicos. 

Na comparação com os trabalhadores dos demais estados, em julho, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica totalizou 94 horas e 25 minutos. O mínimo hoje é de R$ 998.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em julho, 46,65% da remuneração para adquirir os produtos. 


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