Comércio de Porto Alegre tem aumento de 4,2% nas vendas de Natal, aponta Sindilojas
Resultado foi movimentado pelo 13º salário e pela liberação do FGTS
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O comércio de Porto Alegre registrou um aumento médio de 4,2%, em relação ao ano anterior, na venda de vestuários, calçados, brinquedos, eletroeletrônicos e bazares. O levantamento foi divulgado, nesta quinta-feira, pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre. No ranking dos segmentos dos produtos mais vendidos estão roupas, calçados e eletrônicos, seguidos por perfumes/cosméticos, brinquedos, artigos de decoração e acessórios.
O resultado superior ao de 2018 foi movimentado, segundo o presidente do Sindilojas Paulo Kruse, pelo 13º salário e a liberação do FGTS no mês de dezembro. Para ele, o segundo fator foi extremamente positivo para o setor: “a decisão do governo em adiantar o calendário do saque do FGTS deu o impulso que os lojistas precisavam para encerrar o ano e para iniciar 2020 mais otimistas”, declarou.
O ticket médio também foi satisfatório, ficando acima do indicado previamente em pesquisa com consumidores sobre intenção de compra para a data: de R$ 164 ficou em R$ 197. A respeito do pagamento, os lojistas relataram que a forma preferida dos clientes foi o parcelamento no cartão de crédito (51,3%), seguida de à vista no débito (33,3%), à vista em dinheiro (10,3%) e em parcelas no crediário (5,1%). O período de maior movimento segue sendo a véspera da data (24), representando 52,5% de toda a movimentação, seguido da semana anterior ao Natal (22,5%) e do final de semana anterior ao Natal (20%). Quem antecipou as compras em 15 dias representam apenas 5% dos consumidores.
Shopping Center
As vendas de Natal nos Shopping Centers do país também trouxeram resultados positivos para a economia. Com crescimento nominal de 7,5%, elas somaram R$ 168,2 bilhões em 2019. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, é da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop). Segundo a entidade, o resultado ficou acima do esperado, com alta prevista para em torno de 5% para o acumulado do ano. O resultado de 2019 também foi o maior desde 2014, de acordo com a associação.