Com -0,21%, Porto Alegre tem menor prévia de inflação do País em junho, aponta IBGE

Com -0,21%, Porto Alegre tem menor prévia de inflação do País em junho, aponta IBGE

Queda de -12,71% no preços das frutas motivou valor mais baixo entre as regiões estudadas

Correio do Povo

Com -17,16%, bergamota teve maior variação negativa

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A Região Metropolitana de Porto Alegre apresentou o menor Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial no País, entre as 11 localidades estudadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, a taxa na Capital fechou em -0,21%, com cinco dos nove grupos estudados registrando diminuição nos seus custos. O valor é o mais baixo de 2019. No Brasil, o IPCA-15 teve menor taxa para o mês em 13 anos.

O grupo Transporte, que havia apresentado alta de 1,21% em maio, fechou junho com -0,74%. Apesar do aumento de 0,11% nas tarifas dos  ônibus intermunicipais, houve redução de -2,64% no preço da gasolina e de -0,11% na manutenção de veículos próprios. O agrupamento de Alimentação e Bebidas, com -0,67%, também contribui para o valor negativo, puxado pela deflação nas frutas (-12,71%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (-2,64%). Por outro lado, leites e derivados tiveram o valor mais alto na distinção, com 1,49%.

Artigos de residência (-0,18%), ancorados pela baixa no preço dos aparelhos de TV, som e informática (-2,61%), e mobiliário (-0,18%) vieram na sequência. Despesas pessoais, que envolve itens como recreação, fumo e fotografia e Comunicação foram os outros selecionados que apresentaram deflação, respectivamente de -0,05% e  -0,10%.

Entre as altas, Saúde e cuidados pessoais obtiveram o maior valor, 0,54%, influenciado pelos reajustes nos valores de serviços de saúde e produtos farmacêuticos. Na sequência, Habitação e Vestuário apresentaram índice igual, 0,22%. No primeiro, destaque para aluguel e taxas (0,53%), reparos (0,69%) e artigos de limpeza (0,59%). No segundo, joias e bijuterias ficaram 1,14% mais caras, assim como tecidos e armarinhos, com alta de 1,84%.

Por fim, itens de Educação também registraram alta, de 0,21%. Objetos de leitura (0,08%), papelaria (1,43%) e cursos diversos (0,58%) contribuíram para o valor.

De maio para junho, cinco das 11 regiões nacionais analisadas apresentaram deflação.


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