Dólar dispara de olho em Bolsonaro e Petrobras e vale R$ 5,53
Alta de quase 3% da moeda norte-americana na abertura da semana é guiada por temores de interferência nas estatais
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O dólar abriu esta segunda-feira em disparada contra o real, refletindo a cautela dos investidores depois que o presidente Jair Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para assumir os cargos de conselheiro e presidente da Petrobras, em meio a temores de interferência.
Bolsonaro também disse no sábado que vai "meter o dedo na energia elétrica", e que, "se a imprensa está preocupada com a troca de ontem (de sexta-feira), na semana que vem teremos mais".
Às 9h10min, a moeda norte-americana avançava 2,72% e era negociada a R$ 5,5310, enquanto o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 2,55%, a R$ 5,522. No último pregão, na sexta-feira, a moeda norte-americana à vista registrou queda de 1,04%, a R$ 5,3846.
O Banco Central (BC) iniciará nesta segunda-feira rolagem do lote de US$ 11,9 bilhões em 237.610 contratos de swap cambial tradicional vincendos em abril. Também neste pregão, o BC ofertará até US$ 1,60 bilhão para rolagem de linhas de moeda com compromisso de recompra que vencem no começo de março.
