Desemprego avança e atinge 14,1 milhões de brasileiros

Desemprego avança e atinge 14,1 milhões de brasileiros

Levantamento do IBGE apontou crescimento de 0,5 ponto percentual da taxa de desocupação

R7

Estado está atrás apenas de Santa Catarina, que tem em seus 7,2% o menor percentual de desocupados do País

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O desemprego avançou 7,1% entre agosto e outubro e atingiu 14,1 milhões de pessoas no Brasil. Ou seja, no último trimestre, mais 931 mil brasileiros ficaram sem emprego. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação ficou em 14,3% neste trimestre, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em julho (13,8%) e 2,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (11,6%). 

Por outro lado, o nível de ocupação (48,0%) subiu 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior e caiu 6,9 pontos percentuais contra o mesmo trimestre de 2019.

Em relação ao trimestre encerrado em julho, a ocupação teve alta em quatro dos dez grupos analisados pela pesquisa, sendo eles Agricultura, pecuária, produção flortestal, pesca e aquicultura (3,8%)Indústria (3,0%), Construção (10,7%) e Comércio e reparação de veículos automotores (4,4%).

No entanto, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, a ocupação teve recuo em oito dos dez grupamentos: Indústria (-10,6%), Construção (-13,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), Transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,0%), Outros serviços (-20,4%) e Serviços domésticos (-25,4%). Nos dois outros grupamentos, não houve variações estatisticamente significativas.

Informalidade

Segundo o IBGE, 32,7 milhões de brasileiros trabalham de forma informal no país. A taxa de informalidade avançou neste trimestre e chegou a 38,8% da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa foi de 37,4% e, no mesmo trimestre de 2019, de 41,2%. 

Renda 

O rendimento médio ficou em R$ 2.529, considerado estável pelo IBGE na comparação com o trimestre anterior, que foi R$ 2.568 – e subiu 5,8% contra o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.391).


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