Desemprego e desigualdades desafiam entrada do Brasil na OCDE

Desemprego e desigualdades desafiam entrada do Brasil na OCDE

Taxa de desocupação no país é mais que o dobro que a das 38 nações do superbloco

R7

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Apesar de ter sido recebido com festa por cinco ministros do governo Bolsonaro o primeiro sinal verde para a entrada do Brasil no maior bloco comercial internacional, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ainda representa um desafio para o Brasil, principalmente diante da distância entre o país e os demais integrantes da organização. Um dos índices a marcar essas diferenças é o desemprego. Enquanto no Brasil a desocupação atinge 11,6% da população economicamente ativa, entre as 38 nações que compõem o bloco o indicador é de 5,5% em média.

Das 251 exigências para integrar a OCDE, falta ao Brasil obter o reconhecimento de 148, inclusive nas áreas de regras tributárias e no controle ambiental. Vencer os degraus que separam o Brasil das demais nações do superbloco permanece um desafio, sobretudo diante do processo de transição política que o país vai experimentar no correr do próximo ano – movimento que é monitorado com especial atenção pela comunidade internacional.

O respeito a contratos, a segurança jurídica e a estabilidade democrática são tidas como precondições básicas para a manutenção de um bom ambiente de negócios e pilares checados a cada reunião entre os países que integram a OCDE.


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