Desemprego fica estável no Brasil, mas aumenta no Rio Grande do Sul, diz IBGE

Desemprego fica estável no Brasil, mas aumenta no Rio Grande do Sul, diz IBGE

No 3º trimestre de 2019, 8,8% dos gaúchos estavam sem trabalho

Correio do Povo

Taxa de desemprego passou de 8,2% para 8,8% no RS no último trimestre

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A taxa de desocupação de brasileiros no 3º trimestre deste ano foi de 11,8%, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE divulgada nesta terça-feira. No Rio Grande do Sul, 8,8% da população está sem emprego. A taxa representa aumento em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando 8,2% dos gaúchos procuravam trabalho. 

O alto índice de desemprego no País, no entanto, é estável na comparação com o mesmo trimestre de julho a setembro de 2018. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado no último mês.

Já o estado de São Paulo foi o único a registrar recuo no desemprego, passando a 12% de desocupados no terceiro trimestre desse ano, após registrar 12,8% no segundo trimestre. Na outra ponta, a desocupação aumentou apenas em Rondônia e atingiu 8,2%, uma alta de 1,5 ponto percentual. Os demais estados mantiveram-se estáveis. Os maiores níveis de desemprego foram observados na Bahia (16,8%), no Amapá (16,7%), e em Pernambuco (15,8%).

A pesquisa aponta também que, no Brasil, 46,9% dos desocupados estavam em busca de trabalho entre um mês e um ano; e 25,2% há dois anos ou mais, prazo que vem apresentando tendência de queda. Aqueles que procuram emprego há menos de um mês equivalem a 1,8 milhão de pessoas, enquanto 3,2 milhões procuravam uma ocupação há dois anos ou mais.

Informalidade

A taxa de informalidade da população ocupada – inclui empregados sem carteira assinada no setor privado, trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e auxiliar familiar – chega a 57,9% nos estados do Norte, 53,9% no Nordeste, 38,5% no Centro Oeste, 35,9% no Sudeste e 32,2% no Sul.

A proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado do país no 3° trimestre de 2019 foi de 26,4%. No Maranhão, Pará e Piauí a taxa chega a 50%. Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão entre os estados com os menores índices de trabalhadores sem carteira assinada, sendo 18,1% e 12,3%, respectivamente.

O número de pessoas que desistiram de procurar trabalho, os chamados desalentados, aumentou para 4,7 milhões no terceiro trimestre, ante 4,9 milhões no trimestre anterior. Bahia e Maranhão têm o maior número de moradores nessa situação, 781 mil e 592 mil pessoas, respectivamente.


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