Desemprego recua em novembro, mas ainda atinge 12,4 milhões no Brasil, diz IBGE

Desemprego recua em novembro, mas ainda atinge 12,4 milhões no Brasil, diz IBGE

Número de profissionais ocupados aumentou 3,5% no período compreendido entre setembro e penúltimo mês de 2021

R7

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O desemprego recuou 1,6 ponto percentual e fechou o trimestre encerrado em novembro de 2021 em 11,6%. O percentual representa que 12,4 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período compreendido entre setembro e novembro, houve uma redução de 1,5 milhão de pessoas na busca por uma colocação profissional, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Quando comparada ao mesmo intervalo do ano anterior, a queda no volume de desocupação foi de 14,5%, o que representa 2,1 milhões a menos em busca de trabalho.

De acordo com a pesquisa, a queda do desemprego ocorreu com o aumento de 3,5% no volume de pessoas ocupadas na comparação com o trimestre encerrado em agosto, o equivalente a 3,2 milhões de profissionais a mais no mercado de trabalho.

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, avalia que o resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação já verificada nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa.

“Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”, explica ela.

Diante da movimentação, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior.

Assim como nos períodos anteriores, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou. Em novembro, o crescimento foi de 4% em relação ao trimestre encerrado em agosto, o que representa 1,3 milhão de trabalhadores formais no mercado de trabalho nacional.

“No setor privado, os segmentos de comércio, indústria, saúde e educação e de tecnologia da informação e comunicação foram os que mais expandiram sua ocupação com trabalhadores com carteira assinada”, destaca Adriana Beringuy. Também houve aumento de 7,4% (838 mil) no contingente de empregados sem carteira no setor privado.

A taxa de informalidade, por sua vez, se manteve estável em 40,6% na comparação com o trimestre anterior, mas houve aumento no número de trabalhadores informais. “Do crescimento de 3,2 milhões de trabalhadores no número de pessoas ocupadas, 43% vieram do trabalho informal. Então, embora a informalidade continue se destacando na expansão da ocupação, a participação do trabalho formal no setor privado vem aumentando e contribuindo para a recuperação da ocupação”, afirma Adriana.


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