Desigualdade urbana é risco crescente na Ásia, alerta Banco Mundial

Desigualdade urbana é risco crescente na Ásia, alerta Banco Mundial

Vice-presidente afirmou que abismo entre ricos e pobres está fomentando ressentimento cada vez maior

AFP

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O aumento da desigualdade nas cidades da Ásia pode levar a divisões sociais potencialmente perigosas - advertiu o Banco Mundial nesta terça-feira, pedindo aos governos que aumentem a ajuda destinada à população carente nos centros urbanos. Metade da população da região vive em cidades, e a rápida urbanização ajudou a tirar 655 milhões de pessoas da pobreza, de acordo com um novo informe do Banco Mundial.

A Ásia Oriental e o Pacífico continuam sendo, porém, as regiões com maior quantidade de pessoas que vivem em condições muito precárias, totalizando 250 milhões, aponta o Banco Mundial. Uma parte importante desses 250 milhões se concentra na China, na Indonésia e nas Filipinas, detalha o relatório. O êxodo do campo para as cidades gera um crescente número de pessoas sem acesso a serviços básicos, emprego e moradia, destacou a vice-presidente do banco para a região, a ganesa Victoria Kwakwa.

O abismo entre os habitantes ricos e pobres das cidades está fomentando um ressentimento cada vez maior, acrescentou. "A ampliação das desigualdades pode criar divisões na sociedade e muito mais nas cidades, porque os ricos vivem muito perto dos pobres em pequenos espaços", comentou Judy Baker, especialista em urbanismo do
Banco Mundial e principal autora do informe. "Vimos, em outras partes do mundo, que isso pode ser fonte de distúrbios", disse.

Nesse sentido, os bancos pedem aos governos que elaborem políticas dirigidas a conectar os "pobres urbanos" com o mercado de trabalho, garantir a qualidade e o acesso à moradia e o acesso a serviços, como o transporte público.

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