Embraer reitera que não há definição sobre combinação de negócios com a Boeing
Fabricante brasileira de aviões conversa com o governo federal sobre eventual oferta
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Segundo comunicado da fabricante brasileira de aviões, nas conversas com o grupo de trabalho, do qual o governo participa, vem sendo ventiladas formas para eventual combinação de negócios, como já informado, "sem que nenhuma delas constitua efetivamente oferta ou proposta para concretização do negócio, mas tão somente um arcabouço de discussão com vistas a orientar os entendimentos".
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Notícia publicada pelo Correio Braziliense na quinta-feira, 1º de fevereiro, afirmava que a Boeing apresentaria antes do final do dia uma nova proposta ao governo brasileiro para consolidar a união com a Embraer, defendendo a manutenção da Golden share (ação especial, com direito a veto) da União apenas na área de defesa aérea brasileira.
Segundo o jornal, a companhia norte-americana estaria disposta a investir US$ 6 bilhões para adquirir a propriedade da Embraer - e não o controle, sem tirar as operações da companhia do Brasil, nem alterar a marca. Caso o governo brasileiro sinalizasse de uma forma positiva, a conclusão do negócio se daria em 10 meses, no máximo, um ano.
Sobre o valor mencionado na notícia, a Embraer esclarece que não possui elementos para manifestar-se sobre esse tema, uma vez que não há definição sobre a estrutura de uma potencial combinação de negócios e sobre os valores que poderia envolver.