Guedes diz acreditar que privatização da Eletrobras ocorrerá ainda este ano

Guedes diz acreditar que privatização da Eletrobras ocorrerá ainda este ano

De acordo com ele, a companhia precisa investir R$ 15 bilhões por ano para manter a fatia de mercado

AE

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Em entrevista coletiva realizada nessa quinta-feira, na Embaixada do Brasil em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou acreditar que a "privatização da Eletrobras vai ocorrer neste ano, muito em breve". Ele apontou que "quer acreditar" que o Tribunal de Contas da União está na reta final das análises sobre o processo de desestatização da companhia, que ele apontou como a capitalização. "Estou muito confiante de que vai dar certo", afirmou. O ministro destacou que a capitalização da Eletrobras é um passo importante para a segurança energética do Brasil.

De acordo com ele, a companhia precisa investir R$ 15 bilhões por ano para manter a fatia de mercado, mas apenas pode aplicar R$ 3 bilhões por ano.

Dólar x Real

Guedes afirmou que a melhora dos fundamentos fiscais no Brasil, em um contexto de ampliação de interesses de empresas no País, com US$ 200 bilhões de "investimentos contratados" em diversos setores produtivos, leva o País a uma nova situação em relação ao câmbio. "Ocorreu uma apreciação de 15% do real ante o dólar neste ano, a maior no mundo neste ano, o que mostra uma reavaliação internacional sobre o Brasil", destacou.

Ao ser questionado sobre qual seria a tendência da divisa nacional ante a americana com esta conjuntura favorável para o País descrita por ele, Guedes comentou que o "overshooting" de depreciação do real ante o dólar já passou e que "o câmbio vai acompanhar essa nova onda internacional que o Brasil passa".

O ministro exibiu em entrevista coletiva na embaixada do Brasil em Washington muito entusiasmo com uma nova avaliação internacional sobre o País, que ocorreu no contexto das rupturas de cadeias globais de produção e alta de commodities, especialmente de petróleo, sobretudo com a invasão militar russa na Ucrânia. "A ficha caiu na Europa com a guerra e a necessidade de segurança alimentar e energética."

Questionado pelo Broadcast se esta reunião do Fundo Monetário Internacional foi a que ele percebeu maior receptividade de autoridades econômicas e financeiras globais, ele destacou: "De longe, a melhor de todas. Senti no FMI que o Brasil está sendo tratado diferente e muito melhor. Nunca fomos percebidos no mundo como agora". 


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