Guedes e relator preveem reforma tributária aprovada em agosto

Guedes e relator preveem reforma tributária aprovada em agosto

Ministro também elogiou mudanças feitas por deputado Celso Sabino, que corrigiram o que Guedes "doses equivocadas" do texto


R7

Guedes apresentou segunda fase da reforma ao Congresso no dia 25 de junho

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o relator da segunda fase da reforma tributária, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), afirmaram nesta quinta-feira, em entrevista à Record TV, que esperam ter o projeto de lei aprovado até o mês de agosto

"Agora nós estamos ajustes finos, ouvindo as lideranças partidárias, conversando com o ministro Paulo Guedes e aperfeiçoando ainda mais o texto para que a gente possa avançar na discussão com a sociedade e logo mais no início de agosto a gente pretende efetivamente, com esse processo amadurecido, trazer a votação ao Plenário", disse Sabino.

Guedes elogiou o deputado, considerando as mudanças que o parlamentar fez como relator na primeira versão da reforma, protocolada pelo governo Bolsonaro em junho. O próprio ministro admitiu nesta quarta-feira que o primeiro texto tinha "doses equivocadas". 

"O relator está fazendo um brilhante trabalho, escutou todos os segmentos e reação do mundo empresarial foi muito boa para nós porque ela mostrou que os cálculos da receita estavam excessivamente conservadores", afirmou Guedes.

"Nesse sentido é que eu me referi a um erro. Um erro de dosagem para quem tá aumentando os impostos sob dividendos para 20% a queda no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica tinha que ter sido muito maior", completou.   

A versão apresentada por Sabino nesta terça-feira, no entanto, também foi criticada por diversos setores da economia por aumentar tributação sobre investimentos produtivos, revogar benefícios fiscais concedidos às empresas em programas de alimentação, entre outras medidas. 

A reforma tributária proposta pelo governo federal será fatiada em quatro fases. A primeira parte, enviada em julho do ano passado, propõe a unificação de PIS e Cofins em um único imposto com alíquota de 12% para as empresas e de 5,8% para instituições financeiras.

A segunda parte, enviada em 25 de junho por Guedes, foca em mudanças no Imposto de Renda.


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