Mapa do emprego mostra que região Sul tem maior crescimento em vagas

Mapa do emprego mostra que região Sul tem maior crescimento em vagas

Segundo levantamento da Catho, os três Estados tiveram aumento de 7% nas vagas de trabalho no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2018

R7

Pandemia de Covid-19 reforçou a histórica desigualdade no mercado de trabalho

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Um levantamento realizado pela Catho, empresa de recrutamento online, mostra que a região Sul é a mais aquecida em oportunidades, com aumento de 7% nas vagas de trabalho, no primeiro semestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018. O número é maior que a média do país, que obteve crescimento de 5%.

A região Sudeste vem em seguida, com aumento de 6%. Já o cenário do emprego nas demais regiões ficou estagnado, como no Nordeste (1%), Norte (0%) e Centro Oeste (-3%).

Entre as áreas que mais abriram oportunidades de vagas, destacam-se os setores de finanças e contabilidade (23%), comercial e vendas (20%), logística e suprimentos (13%) e TI (8%).

Segundo a Catho, a área de TI é a que tem aberto cada vez mais oportunidades de emprego, porque integra diversos setores de trabalho, como as áreas de indústria, serviços, saúde, comunicação, entre outros.

"Os indicadores de atividade econômica mostram que a região Sul já vem apontando tendências de crescimento em diversos setores nos últimos dois anos. A atividade industrial e o volume de vendas no varejo vêm puxando a economia da região, que influencia diretamente o mercado de trabalho", afirma Fabrício Kuriki, gerente de BI da Catho.

O Sul conta com uma taxa de participação da força de trabalho acima da taxa brasileira, segundo dados do IBGE. "Também conta com uma maior formalização do mercado de trabalho, onde o percentual de ocupados com carteira assinada no setor privado é mais alto comparado com outras regiões", explica Kuriki.

A expectativa agora, com as reformas da Previdência e Tributária, além das novas medidas, como a liberação do saque do FGTS, anunciadas pelo governo, é que a economia volte a crescer, com reflexo no mercado de trabalho.

"Outro cenário possível é que a medida que a economia reaqueça e a parcela de desalentados volte ao mercado de trabalho, haja ainda uma pressão inicial sobre a taxa de desemprego. E espera-se que com a divulgação de novas vagas, essa demanda por emprego seja suprida ao longo do tempo", avalia

Cadastro Geral

O Brasil abriu 48.436 vagas com carteira assinada em junho deste ano, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na última quinta-feira. Este é o melhor resultado para o mês desde 2014.

No primeiro semestre deste ano, foram criados 408.500 empregos. Já nos últimos 12 meses, houve crescimento de 524.931 vagas.


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