"Nós somos diferentes", diz comandante militar do Sul sobre Previdência das Forças Armadas

"Nós somos diferentes", diz comandante militar do Sul sobre Previdência das Forças Armadas

General Geraldo Antonio Miotto comentou que haverá redução do efetivo do Exército

Gustavo Chagas / Rádio Guaíba

General Miotto acredita que militares são diferenciados no que diz respeito à Reforma da Previdência

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O comandante Militar do Sul, general de Exército Geraldo Antonio Miotto, defendeu um regime diferenciado de previdência para os militares em comparação aos civis. Participando do programa Bom Dia, na manhã desta quinta-feira, o oficial comentou a proposta que amplia a contribuição previdenciária dos membros das Forças Armadas. “Nós somos diferentes, isso a nação tem que entender”, afirmou Miotto.

Atualmente, os militares pagam 11% sobre o rendimento bruto. Com a reestruturação do Sistema de Proteção Social das Forças Armadas, a alíquota seria de 14%. “Dessa forma, a gente está contribuindo também para o Brasil”, afirmou Miotto. O general destacou que homens e mulheres terão aumento no tempo de serviço, de 30 para 35 anos. Haverá ainda a redução do efetivo do Exército.

Miotto citou que a maioria dos países do mundo separa as previdências de militares e civis. Ele ainda destacou que as Forças Armadas cooperaram com a correção de distorções, lembrando da extinção das pensões para filhas de militares, aplicada em 2000, e o fim da licença-prêmio.

Comissão 

Nessa quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou a criação da comissão que vai analisar a Reforma da Previdência dos militares. Não há previsão de quando o colegiado deve encerrar os trabalhos e apresentar um parecer sobre a reforma do Sistema de Proteção Social das Forças Armadas e de forças estaduais, como polícias militares e corpos de bombeiros. Com a medida, governo estima economizar R$ 10,45 bilhões em dez anos.


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