Paulo Guedes coleciona derrotas nesta terça e balança no cargo

Paulo Guedes coleciona derrotas nesta terça e balança no cargo

Com ministro isolado no governo, espírito de "fim da linha" domina equipe técnica, que vê iminência do fim do teto de gastos


Christina Lemos, do R7

Guedes tornou-se voz solitária na equipe de ministros

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A situação do ministro Paulo Guedes beira o limite nesta terça-feira. A ameaça real de perder o último e principal pilar de sustentação da política econômica -  o respeito ao teto de gastos públicos – faz o antigo “posto Ipiranga” do presidente Bolsonaro balançar perigosamente no cargo. Na área técnica o clima é de "fim da linha" e de dúvidas de que o ministro consiga conter a pressão por gastos. 

Guedes tornou-se voz solitária na equipe de ministros, diante do aval do presidente Bolsonaro à nova versão bilionária do auxílio emergencial, sem qualquer fonte para bancar a despesa, estimada entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões. 

A situação do dia é: Guedes contra todos – ministros e outros aliados pró aumento dos gastos, incluindo a cúpula de partidos do Centrão. A decisão do presidente está tomada e voltar atrás no novo auxílio emergencial representará forte desgaste.

Diante da reação da equipe econômica e do mercado financeiro, o Planalto concordou em  adiar a solenidade que chancelaria, com pompa, a decisão.

Diante da exposição da fragilidade do comandante da política econômica, a Câmara desengavetou o pedido de convocação do ministro para depor sobre o rumoroso caso da conta em paraíso fiscal. Ficou para 10 de novembro, em sessão presencial, segundo a própria agenda da Câmara. Se Guedes permanecer ministro até lá.


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