Petrobras garante pagamento de rescisões a demitidos da Iesa Óleo & Gás

Petrobras garante pagamento de rescisões a demitidos da Iesa Óleo & Gás

Reunião prossegue nesta terça para que se defina se operários vão receber valor de imediato ou parcelado

Lucas Rivas/Rádio Guaíba

Aproximadamente 950 empregados foram afetados com o rompimento da Petrobras com a Iesa

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A Petrobras assumiu nesta segunda-feira o compromisso de pagar os salários atrasados e as verbas rescisórias de aproximadamente 950 empregados da Iesa, de Charqueadas. O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul estima que a dívida atinja R$ 17 milhões. O rombo, porém, pode chegar a R$ 30 milhões em função da soma do pagamento da primeira parcela do 13° salário e de ajudas de custo.

Nesta segunda-feira, representantes da Petrobras e da Tupi/BV estiveram reunidos no Rio de Janeiro para definir se o pagamento vai ser imediato ou parcelado. A definição orçamentária ainda não foi revelada. Em função da reunião, prevista para se encerrar só nesta terça-feira, a juíza do Trabalho Lila Paula Flores França, titular da Vara do Trabalho de São Jerônimo, adiou a audiência judicial de conciliação, de terça para quarta-feira.

Agora, o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul tenta obter garantias de que de que o Polo Naval do Jacuí vai permanecer na região. A definição vai partir do governo federal. Empresas asiáticas querem levar a estrutura de produção de módulos para fora do País, o que tira vagas do mercado de trabalho local.

A Petrobras rescindiu com a Iesa em função do descumprimento de um contrato de R$ 800 milhões para construção de 16 módulos para plataformas de petróleo na fabrica de Charqueadas. Problemas financeiros tiveram início ainda em 2013, quando a planta foi instalada. Desde lá, ocorreram atrasos na entrega, além de atraso nos salários de funcionários e fornecedores.

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