Porto Alegre tem cesta básica mais cara do Brasil, aponta Dieese
Banana teve o maior aumento com 13,46% em setembro
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• Banana é vilã da cesta básica de Porto Alegre com alta de 8,60% em agosto
Entre os 13 itens pesquisados, a Banana teve o maior aumento entre agosto e setembro apresentando uma variação de 13,46%. Dos 13, nove subiram. Além da banana, o tomate, com 9,36%, o feijão, com 1,83%, o café, com 1,46 %, o açúcar, com 1,34%, o arroz, com 0,68%, o Pão, com 0,36%, e o óleo, com 0,25%, sofreram aumentos. A farinha não teve variação de preço. Quatro itens tiveram redução de valor: a batata, com -17,54%, o leite, com -11,40%, a carne, com -0,75%, e manteiga, com -0,70%..
Para atingir a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.013,08, ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880. Em agosto, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.991,40, o que é equivalente a 4,54 vezes o piso vigente.
Em 14 capitais ocorre redução do valor
Enquanto houve alta da cesta em 13 cidades, em outras 14, foi registrada redução. As maiores altas ocorreram em Brasília (2,37%), Salvador (1,46%), Fortaleza (1,42%) e Recife (1,06%). As retrações mais expressivas foram observadas em Macapá (-5,18%), Goiânia (-4,31%), Campo Grande (-1,95%) e Belo Horizonte (-1,88%).
Segundo a pesquisa, São Paulo teve a segunda cesta mais cara com R$ 471,57, seguida de Brasília, com R$ 461,99. Os menores valores médios foram observados em Natal, com R$ 367,54, e Aracaju, com R$ 371,30.
Entre janeiro e setembro de 2016, todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Boa Vista, com 22,02%, Maceió, com 21,67% e Salvador, com 21,54%. Os menores aumentos ocorreram em Florianópolis, com 5,89%, Curitiba, com 8,45%, e Manaus, com 9,15%.