Prévia da inflação registra maior nível para janeiro desde 2016

Prévia da inflação registra maior nível para janeiro desde 2016

IPCA-15 ficou em 0,78% e atingiu maior nível para o mês em cinco anos

R7

Inflação perde ritmo em janeiro, mas atinge maior nível para o mês desde 2016

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerada a prévia da inflação oficial, perdeu ritmo em janeiro e ficou em 0,78%, após registrar 1,06% em dezembro de 2020. Apesar da queda, esse é o maior resultado para o primeiro mês do ano desde 2016, quando o índice foi de 0,92%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal impacto na prévia da inflação veio do grupo alimentação e bebidas (1,53%), devido à alta de preços de itens consumidos em domicílio como as frutas (5,68%). Já a energia elétrica, com alta de 3,14%, foi o item individual que mais impactou a prévia da inflação de janeiro. O grupo de despesas habitação, que inclui gastos com energia, teve taxa de 1,44% no mês, também impactado pela alta de 2,42% do gás de botijão.

Outros grupos de despesas com inflação foram vestuário (0,85%), artigos de residência (0,81%), saúde e cuidados pessoais (0,66%), despesas pessoais (0,40%), transportes (0,14%) e educação (0,11%). Comunicação foi o único grupo com deflação (queda de preços): -0,01%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,30%, acima dos 4,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020, a taxa foi de 0,71%.

Porto Alegre tem segunda maior média nacional

Em Porto Alegre, houve deseceleração do valor, seguindo a tendência nacional, mas o índice ficou acima da média do País. O IPCA-15 na capital gaúcha fechou em 1,11%, o segundo percentual mais alto entre as regiões estudadas. O resultado foi puxado sobretudo pelo grupo habitação, que teve alta de 2,11%, seguido pelo aumento de 1,70% noa alimentos e bebidas.

O maior índice foi observado na região metropolitana do Recife (1,45%), principalmente por causa das altas nos preços da gasolina (5,85%) e da energia elétrica (4,55%). Já Brasília teve o menor resultado (0,33%), influenciado pela queda nos preços das passagens aéreas (-29,20%).


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