Presidente do Sulpetro garante "normalidade" no abastecimento de combustíveis

Presidente do Sulpetro garante "normalidade" no abastecimento de combustíveis

Ao menos 15 estados registram interrupções devido às manifestações de caminhoneiros

Correio do Povo

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Em entrevista ao programa Redação Guaíba, na manhã desta quinta-fera, o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, reforçou que o abastecimento de combustíveis no Estado segue na "normalidade". O motivo da preocupação é a interdição de rodovias federais e estaduais pela manifestação de caminhoneiros.

Ao menos 15 estados registram interrupções do fluxo de veículos, sejam elas totais ou parciais, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Há manifestações em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, Pernambuco e Pará. No Distrito Federal e no entorno, até o momento, não há bloqueios nas rodovias federais.

"Entendemos que existe uma memória de 2018, mas não tem nada a ver com uma situação daquelas. É um momento de tranquilidade e operação normal dos postos de combustíveis. Não há a necessidade de ir para uma fila de posto para garantir sua parte. Está tudo normal e é assim que vai continuar, com toda a certeza", disse o empresário.

O presidente da Sulpetro ainda confirmou que as distribuidoras estão recebendo e entregando combustíveis normalmente. O temor da população, explica Dal’Aqua, pode ter ocorrido pelo cenário do feriado de 7 de setembro, na terça-feira, em que não é feita a entrega do produto.

Desde a noite de quarta-feira, alguns postos de combustíveis da Capital registraram uma intensa movimentação de veículos e formação de filas com o temor dos motoristas de que o produto faltasse. Na madrugada de quinta-feira, nos postos de combustíveis da avenida Protásio Alves, próximo a avenida Antônio de Carvalho; nas avenidas Juca Batista com Eduardo Prado; das avenidas Aparício Borges, Assis Brasil, Oscar Pereira, Baltazar de Oliveira Garcia e Manoel Elias havia filas de veículos. No posto de combustível da avenida Wenceslau Escobar, na zona Sul da Capital, que tinha filas desde a noite de quarta-feira, não havia mais gasolina na manhã desta quinta-feira. No estabelecimento, apenas o diesel estava sendo comercializado. O temor dos motoristas que foram até os postos de combustíveis foi causado pelo medo de uma paralisação dos caminhoneiros como a que ocorreu em maio de 2018 no governo do então presidente da Republica, Michel Temer.       

Com informações de Cláudio Isaías


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