Protestos no Equador reduzem produção de petróleo em 31%

Protestos no Equador reduzem produção de petróleo em 31%

Paralisação temporária devido a insegurança provoca prejuízo de aproximadamente 1,7 milhão de dólares

AFP

Protestos sociais paralisaram vários poços na Amazônia

publicidade

A produção de petróleo do Equador caiu 31% após o início de protestos sociais que paralisaram vários poços na Amazônia, informou o Ministério da Energia nesta terça-feira. As perdas de produção da estatal Petroamazonas "atingirão 165 mil" barris por dia (bpd), informou a pasta em comunicado. O valor corresponde a 31% dos 531 mil bpd extraídos pelo país. Ele acrescentou que as operações em três blocos de petróleo da estatal Petroamazonas, localizadas nas províncias amazônicas de Orellana e Sucumbíos, "não puderam ser totalmente restauradas devido às condições de insegurança presentes na área".

A esses prejuízos somam-se cerca de 1,7 milhão de dólares perdidos com a paralisação temporária do oleoduto estatal porque os manifestantes também ocuparam suas instalações, causando danos às janelas, cercas e portas de entrada, informou a pasta. A suspensão de bombeamento durou pouco mais de uma hora e 36.239 barris deixaram de ser transportados.

O ministério informou na segunda-feira que as atividades nesses campos "foram suspensas devido à tomada das instalações por grupos de pessoas de fora da operação", afetando, em princípio, 12% da produção. Ele acrescentou que os "incidentes" obrigaram o governo a "fechar" vários poços, nos quais 63.250 bpd são explorados. O Equador, que anunciou na semana passada sua saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), explorou cerca de 531 mil bpd de petróleo entre janeiro e julho deste ano, segundo o Banco Central.


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895