RS gera 15,7 mil empregos formais em setembro, melhor resultado desde fevereiro

RS gera 15,7 mil empregos formais em setembro, melhor resultado desde fevereiro

Acumulado do ano, porém, ainda é negativo em quase 75 mil vagas com carteira assinada

Correio do Povo / Rádio Guaíba

Em setembro, o Brasil criou 313.564 vagas formais de trabalho – fruto de 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos no período

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A economia do Rio Grande do Sul abriu, em setembro, 15.760 vagas no mercado de trabalho formal, confirmando o segundo melhor resultado desde fevereiro, antes da pandemia de coronavírus. Foram admitidos 85.172 trabalhadores e demitidos 69.412. Puxaram o resultado positivo os setores da indústria (7,5 mil contratações), do Comércio (4,5 mil) e dos Serviços (2,3 mil). Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério da Economia.

Apesar do resultado positivo do mês passado, o acumulado do ano ainda é negativo, em 74.445 empregos com carteira assinada. De janeiro a setembro, foram contratados 674.097 trabalhadores e dispensados 748.542. Foram quatro meses de saldo negativo (de março a junho) e cinco de desempenho positivo (janeiro, fevereiro, julho, agosto e setembro), mas em volume insuficientes para reverter o cenário de retração, até o momento.

Situação nacional

Em setembro, o Brasil criou 313.564 vagas formais de trabalho – fruto de 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos no período.

Com o dado, setembro se torna o terceiro mês consecutivo com mais contratações que demissões. O resultado é também o melhor para meses de setembro desde 2010.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o resultado comprova a “retomada da economia em V”. “É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro”, comemorou.

Em 2020, no entanto, o saldo de empregos formais segue negativo, com 558.597 demissões a mais que admissões, entre janeiro e setembro. Os cortes ocorreram em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19.

“Nós tivemos, em abril, o fundo do poço, perdemos empregos por três meses seguidos, mas já estamos criando por três meses seguidos em todos os setores e em todas as regiões do País”, avaliou Guedes.

A geração de empregos ocorre no mesmo momento em que o Brasil alcançou a marca de 13,1 milhões de desempregados, o que corresponde à maior taxa desde 2012, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


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