Salário médio da mulher é 22% menor que o do homem no Brasil, revela IBGE

Salário médio da mulher é 22% menor que o do homem no Brasil, revela IBGE

Salário médio de pessoas brancas era de R$ 2.999 no ano passado e a de pretos R$ 1.673 e pardos R$ 1.719

R7

Encaminhamento de carteira de trabalho está suspenso no Estado

publicidade

A remuneração média paga aos trabalhadores brasileiros recuou 0,38% em 2019, para R$ 2.308. O resultado, divulgado nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a queda foi impulsionada pela redução de 1,24% no salário pago às mulheres, que passaram a receber, em média, R$ 1.985 no ano passado. O valor corresponde a 77,7% da remuneração de R$ 2.555 ofertada aos homens no mesmo período.

Com a queda no rendimento obtidos a partir do trabalho, o salário médio dos brasileiros segue abaixo da máxima histórica de R$ 2.364, registrada em 2014. A remuneração atual, no entanto, é 4,3% maior do que a oferecida em 2012, de R$ 2.213.

De acordo com os dados, revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a diferença de salário entre homens e mulheres é uma realidade em todas as regiões do País. O destaque positivo fica por conta do Norte e Nordeste, onde a renda de trabalho das trabalhadoras era 7,9% e 15,5% inferior à paga aos homens.

A pesquisa aponta ainda que o mercado de trabalho brasileiro contou com 92,5 milhões de pessoas ocupadas com 14 anos ou mais de idade no ano passado. A quantidade é 2,6% superior à registrada no ano anterior e 7,3% maior do que a de 2012.

Apesar de representar 52,4% da população em idade para trabalhar, as mulheres representavam 43,2% da força de trabalho em 2019. O cenário também se repete em todas as regiões brasileiras.

Raça e escolaridade

A análise por raça também indica diferença significativa na remuneração dos brasileiros. Enquanto o salário médio das pessoas branca era de R$ 2.999 no ano passado, a remuneração de pretos (R$ 1.673) e pardos (1.719) eram, respectivamente, 27,5% e 25,5% inferiores.

Quando o assunto é o nível de instrução da população, os dados da Pnad apontam que quanto maior o nível de instrução alcançado, maior o rendimento do trabalhador. De acordo com o levantamento, a pessoas que não possuíam instrução apresentaram o menor rendimento médio (R$ 918).

Ao mesmo tempo, o salário das pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente foi 60,3% maior, de R$ 1.472. Já aqueles que tinham ensino superior completo (R$ 5.108) registraram rendimento médio aproximadamente três vezes maior que o dos profissionais somente com o ensino médio e cerca de seis vezes o daqueles sem instrução.


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895