"Vai pegar uma situação que não é fácil", diz Mourão sobre novo presidente da Petrobras
Vice diz que Caio Paes, indicado ao cargo, é competente, mas que questão do preço do combustível não é simples de se resolver
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O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta terça-feira a indicação de Caio Mario Paes de Andrade como novo presidente da Petrobras. Para ele, o gestor terá o desafio de lidar principalmente com a questão do custo dos combustíveis, já que a estatal adota a política do Preço de Paridade Internacional (PPI), que faz com que o valor cobrado pela gasolina, etanol e diesel acompanhe a variação do preço do barril de petróleo no mercado internacional.
“Ele tem competência, mas vai pegar uma situação que não é fácil. Porque, já comentei várias vezes com vocês, o problema do preço do petróleo está ligado à situação internacional, essa flutuação por causa do conflito da Ucrânia, a saída da Rússia do mercado, os nossos problemas internos aqui”, disse.
O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta terça-feira a indicação de Caio Mario Paes de Andrade como novo presidente da Petrobras. Para ele, o gestor terá o desafio de lidar principalmente com a questão do custo dos combustíveis, já que a estatal adota a política do Preço de Paridade Internacional (PPI), que faz com que o valor cobrado pela gasolina, etanol e diesel acompanhe a variação do preço do barril de petróleo no mercado internacional.
“Ele tem competência, mas vai pegar uma situação que não é fácil. Porque, já comentei várias vezes com vocês, o problema do preço do petróleo está ligado à situação internacional, essa flutuação por causa do conflito da Ucrânia, a saída da Rússia do mercado, os nossos problemas internos aqui”, disse.
Para Mourão, as constantes mudanças na presidência da Petrobras não são uma “intervenção” do governo na estatal. “Está dentro da atribuição do presidente, ele tem a prerrogativa de nomear o presidente da Petrobras”, disse o vice-presidente. Para o vice, o processo até que Paes assuma o cargo deve ocorrer em 30 a 40 dias.
Caio Paes foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia para o cargo e deve substituir José Mauro Ferreira Coelho, que foi demitido nesta segunda-feira após 40 dias no cargo. Coelho foi o terceiro a ocupar o posto na estatal durante o governo Bolsonaro, depois de Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco.
Formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, Paes tem pós-graduação em Administração e Gestão pela Universidade Harvard e é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Duke, ambas nos Estados Unidos. Ele também atuou à frente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).