"A Ufrgs não quer espetacularizar atrasos", diz reitor sobre prorrogação do início da prova
No primeiro, vestibular começou 15 minutos depois do previsto
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O reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann, entende que o direito coletivo precisa ser respeitado. “Não temos que excluir alguém. A flexibilidade permitiu que todo mundo fizesse o vestibular, que é o grande interesse que nós temos. Ninguém foi prejudiciado. A solução foi coletiva, institucional”, declarou. Ele acredita que nesta segunda-feira o problema não deve se repetir apesar do trânsito ser mais intenso, sendo mantido o horáio das 8h30min para o início da prova de Língua Portuguesa e Redação. “Foi uma exceção que aconteceu”, assegurou. “Estávamos prevenidos”, acrescentou, citando ainda a parceria com a EPTC no monitoramento do trânsito. “O problema não foi individual de um retardatário, mas pontual e coletivo”, frisou.
O reitor observou também que cerca de 50% dos 32.438 candidatos são do interior do Estado. “É lícito imaginar que tenham dificuldade em Porto Alegre”, complementou. “A universidade não quer espetacularizar atrasos com portões fechados. A Ufrgs é uma unidade da comunidade”, destacou. Rui Vicente Oppermann disse ainda que o índice de abstenção, cuja divulgação ocorre nesta segunda-feira, poderá ser o mais baixo dos últimos tempos. “As salas estavam cheias de candidatos”, constatou.
Já a presidente da Comissão Permanente de Seleção, Maria Adélia Pinhal de Carlos, enfatizou igualmente que a universidade estava de prontidão para resolver qualquer problema. “Tínhamos o acompanhamento para não correr nenhum transtorno aos candidatos. Decidimos que não iríamos prejudicar nenhum candidato. Nossa universidade tem um princípio ainda que alguns gostem de ver o portão fechando na cara de um candidato”, afirmou. Ela recordou que não é a primeira vez que ocorreu um adiamento no fechamento dos portões.