Bolsonaro teria desistido de Feder para assumir o MEC

Bolsonaro teria desistido de Feder para assumir o MEC

Fonte próxima ao presidente da República diz que há apenas 1% de chance da nomeação ocorrer

R7

Feder é mestre em Economia e foi professor da Educação de Jovens e Adultos de matemática por dez anos

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Há apenas 1% de chance de o presidente Jair Bolsonaro manter a nomeação de Renato Feder para o comando do Ministério da Educação. É o que diz uma fonte ligada ao presidente, destacando que esse 1% só existe porque o presidente "é imprevisível".

A indicação de Feder, anunciada na manhã desta sexta-feira (3), começou a balançar no final do dia devido à resistência de aliados próximos a Bolsonaro e de parte de sua base eleitoral. Quando Feder, atual secretário de educação e esportes do Paraná, foi apontado como o escolhido para o MEC, a indicação foi elogiada por alguns adversários políticos de Bolsonaro.

Por fim, pesou o fato de Feder não estar ligado à ala militar nem ao grupo ideológico que cercam o presidente. Com isso, o nome do secretário passou a ser bombardeado pelos dois lados.

No currículo, de acordo com informações que constam da página da Secretaria de Educação e Esportes do Paraná, Feder possui graduação e mestrado em instituições de ensino de São Paulo.

Ele se formou em Administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e fez mestrado em Economia na USP (Universidade de São Paulo). Ainda foi professor da EJA (Educação de Jovens e Adultos), deu aulas de matemática por 10 anos e foi diretor de escola por 8 anos. O currículo inclui ainda assessoria voluntária da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Aos 24 anos, em 2003, assumiu uma empresa de tecnologia, que se tornou bilionária. Deixou o cargo de CEO da empresa para assumir a secretaria do Paraná. O nome dele já estava cotado para o MEC antes de Carlos Decotelli ser nomeado.

Nomeado para o Ministério da Educação, o professor Carlos Decotelli entregou sua carta de demissão na última terça-feira (30) antes mesmo de tomar posse. Decotelli teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União no dia 25 de junho.

O governo vem de uma sequência de turbulências e trocas na pasta da Educação após a saída de Abraham Weintraub, em 18 de junho. Sua saída ocorreu após desgastes por conta de declarações polêmicas do agora ex-ministro.

Weintraub assumiu o MEC após a demissão do colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, que se desgastou no cargo ao enviar às escolas um e-mail em que pedia que os estabelecimentos de ensino mandassem ao ministério vídeos de alunos cantando o Hino Nacional.




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